A angústia da família do médico limeirense que faleceu no Peru caminha para um desfecho. Após dias de intensas negociações diplomáticas e trâmites burocráticos internacionais, a previsão é que o corpo chegue ao Brasil entre esta quarta e quinta-feira. O processo de repatriação, notoriamente complexo e custoso, envolveu a articulação entre autoridades consulares e a seguradora responsável.

O caso gerou comoção na cidade de Limeira e na comunidade médica regional. A morte em território estrangeiro adiciona uma camada de dificuldade ao luto, exigindo da família não apenas força emocional, mas também paciência diante da legislação sanitária e aeroportuária de outro país. O translado é a etapa final para que os ritos de despedida possam ser realizados em solo nacional.

Ainda não foram divulgados detalhes específicos sobre o horário do velório ou o local do sepultamento, pois tais definições dependem da liberação final das autoridades aeroportuárias brasileiras assim que o voo aterrissar. A logística envolve o transporte aéreo até um aeroporto internacional, seguido pelo deslocamento terrestre até o interior de São Paulo.

Este episódio ressalta a vulnerabilidade e os desafios enfrentados em emergências médicas fora do país. Para amigos e pacientes que acompanham o caso à distância, a chegada do corpo representa o início do processo de aceitação e a oportunidade de prestar as últimas homenagens a um profissional que dedicou a vida à saúde.