O cenário político de Nova Odessa ganhou um novo e decisivo capítulo nesta quinta-feira (2), com a formalização de uma aliança que promete mexer com as estruturas das próximas eleições. Japa da Padaria, ex-candidato a vereador em 2024 com 499 votos, oficializou apoio ao deputado estadual Barros Munhoz (PSDB), consolidando sua entrada no grupo liderado por André Faganello (Podemos), Adriana Souza — conhecida como Adriana Toninha — e Josias Queiroz.

A articulação foi selada em São Paulo, na Assembleia Legislativa, e representa um reposicionamento estratégico de Japa, que nas últimas eleições esteve ao lado do grupo do prefeito Benjamim Bill Vieira de Sousa (PSD). Agora, integra uma frente política de oposição, com foco já nas disputas de 2026.

Josias Queiroz, assessor de Barros Munhoz em Nova Odessa, teve papel central nas negociações, ao lado de Adriana Souza, também assessora parlamentar e liderança local com quase 800 votos na eleição municipal passada. O trio foi decisiva para atrair Japa ao novo grupo.

“Estamos construindo algo maior, ouvindo as lideranças da cidade e preparando um projeto sério para o futuro político de nossa cidade”, afirmou Faganello no encontro.

Nova formação ganha corpo e capilaridade

A entrada de Japa da Padaria fortalece uma frente política que se consolida como alternativa às forças tradicionais da cidade. Com forte presença nas regiões do Marajoara e entorno, Japa carrega não só votos expressivos, mas uma conexão direta com as bases populares.

Com articulação afinada entre Faganello, Adriana e Josias, o grupo se organiza para ampliar sua presença institucional e se tornar protagonista no debate político local. A aliança com Barros Munhoz representa um passo importante nessa direção, ampliando a interlocução com a esfera estadual.

Grupo de Bill sofre novo revés

Embora o foco da movimentação seja a construção de uma nova frente, a saída de Japa da Padaria do grupo do ex prefeito Bill representa mais uma baixa significativa. Desde o fim das eleições de 2024, a base do ex chefe do Executivo vem enfrentando esvaziamento e perda de quadros relevantes.

A nova articulação mostra que lideranças populares estão se reposicionando em busca de estruturas políticas mais sólidas, com perspectiva de crescimento e representatividade real.