DERROTA PARA O CIDADÃO: POR 5 A 3, CÂMARA IMPÕE RIGOR E APROVA 'NOME SUJO'
Elvis Pelé (PL), André Faganello (Podemos) e Paulo Bichof (Podemos) foram os únicos votos contra a medida que endurece a cobrança e penaliza devedores.
A votação na Câmara de Nova Odessa selou uma derrota significativa para o contribuinte. Por um placar de 5 a 3, a maioria dos vereadores aprovou o projeto que endurece drasticamente a cobrança de impostos e taxas municipais. A decisão autoriza a Prefeitura a utilizar o "protesto extrajudicial", permitindo que nomes de devedores sejam enviados diretamente ao cartório e aos órgãos de proteção ao crédito, como SPC e Serasa, sem passar pelo crivo de um juiz.
A resistência à medida, classificada como prejudicial à população, ficou restrita a apenas três parlamentares. Elvis Pelé (PL), André Faganello (Podemos) e Paulo Bichof (Podemos) votaram contra o projeto, alertando que a nova lei penaliza famílias que já enfrentam dificuldades financeiras. O trio argumentou que, ao facilitar a negativação, o município retira o fôlego do cidadão e impõe custos cartoriais que tornam a dívida ainda mais impagável.
No entanto, o posicionamento dos três opositores foi voto vencido. Os cinco vereadores que formaram a maioria optaram por validar o rigor fiscal exigido pelo Executivo. Na prática, eles deram carta branca para que a administração pública trate o contribuinte com a frieza de uma cobrança bancária, agilizando a arrecadação em detrimento da segurança jurídica e social do morador.
Agora, com a aprovação, a regra do jogo muda imediatamente. Quem atrasar pagamentos à Prefeitura não terá mais o tempo do processo judicial a seu favor. A resposta será rápida: nome sujo na praça e crédito bloqueado. Uma vitória da burocracia arrecadadora, mas uma dura derrota para o bolso e a tranquilidade do cidadão nova-odessense.



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